Vais perguntar outra vez porque existes?
Para quê? Para ficares com os olhos
[do tamanho de ilhas tristes?]
Pois não sabes que já milhões como tu e como eu
pediram em vão às aves
que procurassem nas nuvens aquela Porta
de que nem a Morte tem as chaves?
E quem a abriu? Quem sabe que Porta é?
(Rapaz! Mais um café!)
José Gomes Ferreira
6 Comments:
At 9:49 da manhã, M.P. said…
Bom Dia! Nesta manhã que começou positivamente, ficou o rasto de sangue, horror e tragédia da escola de Ossan! Porquê???
At 11:06 da manhã, lique said…
Que belo poema acerca de real inutilidade de muitas das nossas interrogações! Mas as nossas inquietações não nos largam...Adoro estes poemas de José Gomes Ferreira que ele situa no café, no eléctrico, etc. Beijinhos
At 8:01 da tarde, JPD said…
Olá maria!
Dois excelentes poemas do Zé Gomes Ferreira.
Fizeste bem em ter editado esta escolha: o Zé anda um pouco esquecido dos cultores de poesia da blogsfera e, pareceu-me, para teu uso pessoal o primeiro poema tem a ver com o reinício da tua edição no novo blog. Está correcta esta minha análise?
Bjs
At 11:36 da tarde, maria said…
Olá MP... Não tenho respostas (alguém as terá???)... Apenas espanto,horror e impotência, uma enorme impotência... Um beijo
At 11:40 da tarde, maria said…
Pois não largam, não, lique... Quem somos, de onde viemos, para onde iremos???...E, sobretudo que fazemos aqui, não é??? Perguntas sem qualquer hipótese de respostas lineares, mas que inevitavelmente nos assaltam desde o princípio de todos os princípios... Beijinho grande para ti...
At 11:44 da tarde, maria said…
Correctíssima Zé, e olha que não é qualquer um que me adivinha os desígnios!!!...eheheh...Pois, eu também acho que o José Gomes Ferreira é um pouco esquecido e tu sabes que gosto de relembrar no meu blog poetas assim... Beijinho grande...
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