MESA DE SONHOS
Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.
Alexandre O'Neill
7 Comments:
At 11:53 da tarde, wind said…
Grande O'Neill:) Que seria de nós sem o sonho? Bom ano:-) beijos
At 1:15 da manhã, JPD said…
Belíssimo poema.
Excelente escolha para retomar com fulgor uma 2006.
Bjs
At 1:25 da manhã, fotArte said…
Olá Maria,
Foi com muita alegria que te recebi neste início de ano. Lindo poema, que colocaste!
Tem um 2006 muito fixe ;)
At 10:25 da tarde, lique said…
É sempre agradável ler O'Neill mas parece o ideal para este início de ano. Não tentamos nós sempre povoar a vida de novos sonhos? :)
Beijinhos
At 10:51 da manhã, Manel do Montado said…
(...) E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida."
É mesmo o sonho do poeta, o defender-se do inevitável físico, criando o deleite dos sentidos.
Um beijo grande neste 2006 ainda bébé.
At 4:29 da tarde, M.P. said…
O Sonho!... Ter Sonhos é desejo de toda a gente, Maria! Mas... nem sempre o que se sonha é Sonho... Um BOM 2006 para ti! Com muitas Realizações! Beijinho grande.
At 10:23 da tarde, fotArte said…
E lindo.Obrigada pela sua visita e volte sempre. Ate a proxima.
Felicidades
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