Picoteando la cáscara
de algún viejo recuerdo
con la lluvia de Abril
nacerá mi poema
le pondré mil colores
con obscuros y claros
una música tenue
y el perfume de nardo.
Como una luciérnaga
volará titilando
subirá por los aires
escapando de mi alma
se estiraran mis manos
sin poder alcanzarlo
y dejará mis labios
como siempre rogando
Que una estrella lo guíe
que lo lleve a tu lado
Pues si tú lo encontraras
si llegás a escucharlo
mi poema de Abril
quizá viva hasta Mayo.
Ramón de Almagro
7 Comments:
At 12:00 da manhã, Anónimo said…
um cantiga! essa estrofe final é uma delícia.
beijo grande daqui, Maria.
At 1:52 da manhã, wind said…
Desconhecia este poeta. é um poema lindíssimo, muito forte no fim. beijos
At 6:20 da tarde, Manel do Montado said…
Não conhecia. Li, reli, adorei e não sei porquê imaginei-me cantando-o com música do Paxti Andion.
Simplesmente belo.
Beijo
At 12:21 da tarde, Papoila said…
Muito obrigada Maria pela visita que fizeste ao meu campo, Não conhecia este poeta e esta escolha é lindíssima.
At 9:59 da tarde, Anónimo said…
Olá... sim, é um poema magnifico... deixo um abraço...
At 10:34 da tarde, JPD said…
É a primeira vez que leio uma poema deste poeta.
Porém, parecendo-me que a escolha para edição corresponderá à aproximação de mais uma comemoração do 25 de Abril, acho-a adequada.
Bjs
At 12:50 da tarde, lique said…
Também não conhecia. Achei o poema lindíssimo. O nosso poema de Abril, até Maio ainda durou...:)
Beijinhos
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