O SORRISO
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
TAMBÉM O DESERTO VEM
Também o deserto vem
do mar. Não sei em que navio,
mas foi desses lugares
que chegaram ao meu jardim
as palmeiras.
Com o sol das areias
em cada folha,
na coroa o sopro
ainda húmido das estrelas
Eugénio de Andrade
10 Comments:
At 10:30 da tarde, lique said…
Pedaços preciosos. Palvras de gauardar dentro de nós. Para sempre.
Beijinhos, Maria.
At 10:56 da tarde, wind said…
Belos pedaços que EA nos deixou:) beijos:)**
At 11:32 da tarde, JPD said…
Uma vez que a qualidade está assegurada, porque não retomar uma edição mais assídua. É o que todos desejam, maria.
Beijinhod
At 11:50 da manhã, Anónimo said…
Maria, também tu me és especial.
Adorei encontrar aqui uma das grandes figuras da poesia portuguesa.
Porque não publicas mais assiduamente?
Mil beijos minha querida
At 1:04 da tarde, fotArte said…
Obrigado pela tua visita. És um amor de menina.
Beijos ;)
At 7:01 da tarde, Anónimo said…
dois raios de luz. ;)
beijo e beijo. do verão, ainda.
At 8:33 da tarde, Anónimo said…
Maria, porque não tenho o teu email?
Fica o meu...
letrasaoacaso@hotmail.com
At 3:00 da tarde, João said…
Que bom ter tido a sorte de te ouvir e sentir, Bem-Haja por seres assim,
At 2:14 da manhã, Manel do Montado said…
Belas palavras para reler de madrugada.
Eugénio de Andrade ainda é (sempre será) um dos meus favoritos.
Bom FDS
At 2:14 da manhã, Manel do Montado said…
Belas palavras para reler de madrugada.
Eugénio de Andrade ainda é (sempre será) um dos meus favoritos.
Bom FDS
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