CINDERELA AO CONTRÁRIO
À meia-noite despeço-me do mundo
e corro a abrir a porta dos meus sonhos.
Às vezes, com a pressa, deixo cair
na escada um sapatinho.
Quando de manhã alguém mo traz, dizendo
"deixas o sapato em qualquer lado",
volto a calçá-lo, distraidamente,
e vou ficando, outra vez, desencantado.
Álvaro Guimarães
3 Comments:
At 10:43 da tarde, Manuel Veiga said…
original Cinderela...
beijo, Maria.
At 5:49 da tarde, Graça Pires said…
Excelente o poema.
Um beijo.
At 7:05 da tarde, jorgeferrorosa said…
Simplesmnte belo.
Abraço
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