Estou de volta e comigo a chuva de que tanto gosto…
Mergulhando o olhar neste rio que os montes aconchegam no seu seio, lavei a alma e regressei mais forte…
Que venham agora mansamente a chuva, os poentes de névoa, as noites maiores e todos os aconchegos de que só as estações tristonhas alegremente são capazes…
CHOVE!
Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
José Gomes Ferreira
5 Comments:
At 12:49 da manhã, Anónimo said…
Maria, tanto o que escreveste, como o poema de José Gomes Ferreira é algo de amor, a tua alma está a amar:) Que lindo;) O Douro (dizem) também ajuda...Bem voltada com estes belíssimos poemas e sensibilidade:-) beijos e bom resto de semana:)** wind
At 11:40 da manhã, lique said…
No teu Douro... que saudades eu tenho de ir até aí! Porque adiamos as coisas boas da vida? Adorei o teu texto e o poema. Por aqui, amiga, o sol continua a brilhar! Beijinhos
At 9:40 da tarde, M.P. said…
Benvinda! Foi bom vir aqui e ver-te de regresso! O Douro é Paraíso em qualquer altura do ano. Tenho entrado por esse Paraíso através da "Ferreirinha" de que não quero perder qualquer episódio!
Qunato á escolha do poema foi óptima! José Gomes ferreira é um poeta especial! :)**
At 10:56 da tarde, Anónimo said…
Melhor ainda do que o teu regresso é a excelente forma que a edição deste post reflecte.
Textos muitíssimo bons, equilibrados, a transbordar de emoção, sobretudo - corrige-me se estiver enganado - carregados de uma reconfortante nostalgia.
Bjs
At 11:25 da tarde, Anónimo said…
que belos tons doirados em teus olhos, Maria!
que perfume a mosto antigo e a tóneis novos!...
que saudades, Maria!
beijos
DonBadalo
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