ESCREVER LAVA
Geralmente é quando leio
que o silêncio crepita distante.
É preciso então parar.
Prestar atenção:
Uma folha em branco
para conter a luz
antes que se perca
no escuro labirinto do momento.
Sinto
no ar seco
a invisibilidade
a que aspiro.
E na catedral inexistente
acendo uma vela imaginária
com a palavra.
Fábio Rocha
15 Comments:
At 10:53 da tarde, wind said…
Enriqueceste este lindo poema com as cores nos versos:)
beijos*
At 11:40 da manhã, mfc said…
Escrever forte e com verdade é obrigação nossa.
Fiquei impressionado.
At 4:30 da tarde, Anónimo said…
Saudações
!))
At 6:06 da tarde, Manuel Veiga said…
ah, pois! a magia das palavras...
... e as tuas são sempre certeiras e belas.
At 7:42 da tarde, JPD said…
Gostei muito do poema.
(Apenas, fosse minha a escolha, optaria por outras cores.
Mas está bem.
Bjs
At 11:35 da manhã, A. Pinto Correia said…
Olá Maria. É sempre bom este regresso aos teus dominios mágicos.
Beijinho
At 10:06 da tarde, Nilson Barcelli said…
Gosto do que escreves.
É sempre bom e este poema não foge à regra.
Beijos.
At 5:14 da tarde, Manuel Veiga said…
deixo um beijo, na passagem...
At 1:45 da tarde, Manel do Montado said…
Passo para te desejar uma boa semana.
Gosto do teu espaço mas gosto mais de ler o que é mesmo teu.
Bjinho
At 2:05 da tarde, M.P. said…
Um beijinho, Maria!Em pausa de Todos os Santos... Lindo este Poema! :)**
At 7:02 da tarde, Manuel Veiga said…
um beijo...
At 4:34 da tarde, vida de vidro said…
Um lindo poema! Por vezes nem medimos a força das palavras...
Beijo, Maria.
At 4:46 da tarde, Anónimo said…
bonito blog...parabéns
At 7:54 da tarde, Anónimo said…
saudade e vc, Maria.
um beijo do verão.
At 6:44 da tarde, Bandida said…
belo poema...
mas o teu perfil...
fantástico... e os lobos...
abraço!
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